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A predição da Sua aparição narrada no V.T

 

 A predição da vinda em glória do Messias de Israel no VT parece ter como base os concertos dados por Deus. Há oito concertos (alguns escritores vêem mais) nas Escrituras hebraicas, se o “Novo Concerto” do qual os profetas falaram e que é ampliado no Novo Testamento for incluído. Desses oito concertos três são de grande importância.

O Concerto de Abraão (Gn 12:1-3; 13:14-17; 15:18; 17:1-8); o Concerto de Moisés (Dt 29:1; 30:1-9); e o Concerto de Davi (II Sm 1:19). Cada um dos outros concertos incluíam tanto condições como bênçãos prometidas, mas estes três, de um modo especial, tinham a ver com a Semente, a nação e a terra de Abraão, bem como com o trono e casa de Davi. As promessas proféticas a serem cumpridas na aparição do Rei tinham por finalidade afirmar, reafirmar e confirmar tudo que Deus havia garantido, Ele mesmo, que faria no reino do maior dos Filhos de Davi, e Semente de Abraão. A terra foi prometida a Abraão e à sua Semente. Paulo interpreta a “Semente” no singular, como se referindo ao Senhor Jesus (Gl 3:16). A nação de Abraão se tornaria grande e todas as nações seriam abençoadas através dele e da sua Semente.

Enquanto a terra e o trono foram prometidos perpetua e incondicionalmente, mais tarde os profetas mostram que as promessas Divinas estavam condicionadas à aparição do próprio Filho de Deus. Nas palavras de Isaías: “Porque um Menino nos nasceu, um Filho Se nos deu, e o principado está sobre os Seus ombros, e se chamará o Seu nome: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.

Do aumento deste principado e da paz não haverá fim, sobre o trono de Davi e no Seu reino, para o firmar e fortificar com juízo e com justiça, desde agora e para sempre; o zelo do Senhor dos Exércitos fará isto” (Is 9:6-7). Em outra parte, este Filho é descrito como tendo o nome de “Emanuel”, que quer dizer “Deus conosco” (Is 7:14; Mt 1:23). Com a aparição do Senhor Jesus em glória, acompanhado por Seus santos e pelos “anjos de Deus” (os “anjos ceifeiros”), que separarão os ímpios

dos justos e os lançarão “na fornalha de fogo” (Mt 13:29-50), o reino será estabelecido e permanecerá por mil anos (Ap 20:4). Não haverá nem diminuição de poder, nem fim para a paz que o caracterizará; será um reino de juízo e justiça onde especialmente os pobres estarão sob o manto da magnanimidade do Senhor.

As muitas referências às promessas feitas em relação ao estabelecimento e caráter do reino no VT são, com certeza, concernentes à aparição de Cristo. Elas são muito numerosas para serem tratadas aqui, mas umas poucas serão o suficiente para enfatizar o que já foi ensinado. Isaías escreveu: “E acontecerá nos últimos dias que se firmará o monte da casa do Senhor no cume dos montes, e se elevará por cimados outeiros; e concorrerão a ele todas as nações. E irão muitos povos, e

dirão: Vinde, subamos ao monte do Senhor … por que de Sião sairá a lei, e de Jerusalém a palavra do Senhor” (Is 2:2-3). A inauguração deste reino acontecerá com a aparição daquele de quem Isaías escreveu em 11: 2-4: “E repousará sobre Ele o Espírito do Senhor, o espírito de sabedoria e de entendimento, o espírito de conselho e de fortaleza, o espírito de conhecimento e de temor do Senhor. E deleitar-Se-á no temor do Senhor; e não julgará segundo a vista dos Seus olhos, nem repreenderá segundo o ouvir dos Seus ouvidos. Mas julgará com justiça aos pobres, e repreenderá com equidade os mansos da terra; e ferirá a terra com a vara da Sua boca, e com o sopro dos Seus lábios matará o ímpio” (ou “sem lei”, Newberry). O resultado será um reino cujo caráter é descrito também por Isaías no mesmo capítulo. Porque “um rei reinará com justiça”

(32:1), a própria natureza desfrutará de reconciliação quando não houver ninguém para “fazer mal ou dano algum em todo o Meu [isto é, de Deus] santo monte, porque a terra se encherá do conhecimento do Senhor, como as águas cobrem o mar” (11:6-9).

 

Cada profeta por sua vez acrescenta algo a esta cena de justiça e tranquilidade que terá início depois que o “filho da perdição” for destruído (II Ts 2) e aparecer, subitamente, o Filho do Homem para lançar Sua foice aguda e colher em juízo a seara madura (Ap 14:14-15).

Jeremias observa que, antes de tudo, o tempo “da angústia de Jacó” ocorrerá quando a tribulação da nação de Israel há de ser tão grande, a ponto dos próprios homens se tornarem como mulheres que sofrem as dores de parto. Mas, diz o Senhor: “Farei voltar do cativeiro o Meu povo Israel; e tornarei a trazê-los à terra que dei à seus pais … ele [Jacó] será salvo dela … te restaurarei a saúde, e te curarei as tuas chagas” (Jr 30:3, 7, 17). Estas coisas acontecerão “no fim dos dias” (30:24), e coincidirão com a aparição do Senhor, vindo para reinar em glória e sujeitar Seus inimigos debaixo dos Seus pés.

A essas benditas descrições, Ezequiel acrescenta mais informações acerca da glória a ser revelada. Ele continua, poderíamos dizer, de onde Jeremias parou, registrando para nós as palavras do Senhor, que disse: “E suscitarei sobre elas um só Pastor, e Ele as apascentará; o Meu servo Davi é que as apascentará; Ele lhes servirá de pastor” (34:23). Um Pastor para cuidar deles; um Príncipe para protegê-los; um concerto de paz para ser desfrutado por eles, para que, em contraste com a sua situação atual, eles habitem com segurança no deserto, e possam até mesmo “acampar” nos bosques! Com as “chuvas de bênçãos” caindo sobre eles e a “Planta de Renome” no seu meio, a “Casa de Israel” será visivelmente “Meu povo, diz o Senhor Deus” (34:30). A aparição do Senhor em glória causará, com efeito, o renascimento da nação. Água pura será espargida sobre eles, e um novo espírito posto no interior deles (36:25-26), o que Nicodemos deveria ter entendido (Jo 3:5). Então a nação, renascida, será levada ao Reino de Deus, do qual João mais tarde escreveu: “Os reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor, e do seu Cristo, e Ele reinará para todo o sempre” (Ap 11:15). Assim o reinado de mil anos de Cristo aqui na Terra, que se iniciará com a Sua “aparição em glória” será o prelúdio do reino eterno, caracterizado por novos Céus e nova Terra.

Daniel também fala sobre os acontecimentos que levarão à Ascensão do Senhor Jesus ao trono aqui na Terra e, ao fazê-lo, dá ao Senhor um título muito significativo. No cap. 7 ele escreve: “Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu um como o Filho do homem; e dirigiu-Se ao Ancião de Dias … e foi-Lhe dado ao Filho do homem] o domínio, e a honra, e o reino … Seu domínio é um domínio eterno, que não passará, e o Seu reino tal, que não será destruído” (vs. 13-14). Mais cedo, ao revelar e interpretar o sonho de Nabucodonosor, ele demonstrou que o sonho estava relacionado com o “fim dos dias”. A monstruosidade que o rei viu era simbólica de quatro grandes impérios, dos quais Nabucodonosor era o primeiro. Embora um “reino, poder, e força e glória” foram dadas a ele e aos reis que o sucederiam, o destino final daquilo que a estátua gigante representa é ser reduzido a pedaços e consumido pela pedra do monte, “cortada sem auxílio de mãos” (2:37, 45). Esta é a Pedra à qual Pedro se refere. Para o cristão, “pedra viva”, mas para aqueles que tropeçam na palavra e são desobedientes, “pedra de tropeço, e rocha de escândalo” (I Pe 2:4, 8).

Outros profetas têm muito a dizer sobre este acontecimento tão auspicioso para o cristão. Os Salmos também não  permanecem em silêncio.Davi, a quem a promessa real foi feita, escreveu: “Levantai, ó portas, as vossas cabeças; levantai-vos, ó entradas eternas, e entrará o Rei da glória. Quem é este Rei da glória? O Senhor forte e poderoso, o Senhor poderoso na guerra … Quem é este Rei da glória? O Senhor dos Exércitos, Ele é o rei da Glória” (Sl 24:7-10). A nação de Israel e a cidade de Jerusalém, com tais sentimentos, darão as boas-vindas ao seu Rei no dia da Sua aparição.

 

 

JESUS É O MESSIAS PROFETIZADO NO ANTIGO TESTAMENTO

A profecia bíblica é a chave para se entender tanto o passado quanto o futuro.

Dois importantes assuntos da profecia deslizam consistentemente através das Escrituras. (1) Israel; (2) O Messias que vem para Israel e através de Israel para o mundo, como Salvador de toda a humanidade. Ao redor destes dois temas centrais quase todas as demais profecias se desenrolam e encontram o seu significado, seja o Arrebatamento da Igreja, o Anticristo, seu governo e religião vindouros, o Armagedom, a Segunda Vinda de CRISTO, ou qualquer outra ocorrência profética. A Bíblia é absolutamente única na apresentação dessas profecias, as quais ela registra com detalhes específicos, começando há mais de 3.000 anos.

Cerca de 30% da Bíblia é dedicado à profecia. Esse fato torna válida a importância do que tem se tornado um assunto negligenciado. Em contraste marcante a profecia está completamente ausente no Corão, Vedas Hindu, Baghavad Gita, Ramayana, palavras de Buda e Confúcio, Livro de Mórmon, ou quaisquer outros escritos das religiões mundiais. Esse fato isolado já provê um inegável selo de aprovação divina e mesmo milhares de anos antes deles acontecerem, o DEUS da Bíblia prova ser o único DEUS verdadeiro, Criador do universo e da humanidade, o Senhor da História - e que a Bíblia é a Sua palavra infalível, dada a fim de comunicar os seus propósitos e meio de salvação a todos os que crerem. Aqui está uma prova tão simples que uma criança pode entender e tão profunda que os maiores gênios não podem refutar.

A profecia desempenha, então, um papel vital ao revelar o propósito de DEUS para a humanidade. Ela também fornece uma prova simples na identificação do verdadeiro Messias de DEUS, ou CRISTO, e desmascara o impostor Satanás, o Anticristo, de maneira que ninguém que absorva a Palavra de DEUS venha a ser por eles enganados.

Entretanto, por ser a profecia única na Bíblia, ela é única para CRISTO. Profecia nenhuma narrou a vinda de Buda, Maomé, Zoroastro, Confúcio, Joseph Smith, Mary Baker Eddy, os populares gurus hindus que têm invadido o Ocidente, ou qualquer outro líder religioso, todos eles sem as credenciais que distinguem JESUS CRISTO. Também há mais de 300 profecias do Velho Testamento que identificam o Messias de Israel. Séculos antes de sua vinda os profetas hebreus estabeleceram critérios específicos que deveriam ser preenchidos pelo Messias. O cumprimento dessa profecias nos mínimos detalhes da vida, morte e ressurreição de JESUS de Nazaré demonstram indiscutivelmente ser Ele o prometido por DEUS, o verdadeiro e único Salvador.

Na verdade, as profecias messiânicas do Velho Testamento somente poderiam ser cumpridas na pessoa de JESUS CRISTO. Existem centenas destas profecias, para que a possibilidade de convergência acidental para qualquer homem comum seja completamente descartada pelas leis da probabilidade. Observemos algumas destas profecias cumpridas literalmente em JESUS.

 

I. Em relação ao NASCIMENTO do Messias cumpridos em JESUS

1. Seria a semente de uma mulher: (Profecia Gn 3.15. Cumprimento Lc 2.7)

2. Seria descendente de Abraão: (Profecia Gn 18.18. Cumprimento Mt 1.1)

3. Seria descendente de Isaque: (Profecia Gn 17.19. Cumprimento Mt 1.2)

4. Seria descendente de Jacó: (Profecia Gn 28.14. Cumprimento Mt 1.2)

5. Descenderia da tribo de Judá: (Profecia Gn 49.10. Cumprimento Mt 1.2-3)

6. Seria o herdeiro do trono de Davi: (Profecia Is 9.7. Cumprimento Mt 1.1;6)

  7. Seu lugar de nascimento: (Profecia Mq 5.2. Cumprimento Mt 2.1; Lc 2.4-7)

  8. A época de seu nascimento: (Profecia Dn 9.25. Cumprimento Lc 2.1-2; 2.3-7)

  9. Nasceria de uma virgem: (Profecia Is 7.14. Cumprimento Mt 1.18)

10. A matança dos meninos: (Profecia Jr 31.15. Cumprimento Mt 2.16; 17-18)

11. A fuga para o Egito. (Profecia Os 11.1. Cumprimento Mt 2.13-15; 19-20)

 

Conforme Thompson, na Bíblia de Referência, no verso 21 de Mateus (cap. 1) cumpre-se 38 profecias veterotestamentárias a cerca de JESUS, e isso há aproximadamente 1.500 na os depois do registro da primeira profecia messiânica em Gênesis. Um milagre! Não só pelo cumprimento em si, mas também pela unidade ideológica e pela concatenação literária da narrativa bíblica até o relato do nascimento virginal de JESUS, o CRISTO de DEUS e o cumprimento por excelência de todas as promessas de salvação promulgadas no Antigo Testamento.

 

II. Em relação ao MINISTÉRIO do Messias cumpridos em JESUS

1. Seu ministério na Galiléia (Profecia: Is 9.1-2. Cumprimento: Mt 4.12-16)

2. Como profeta (Profecia: Dt 18.15. Cumprimento: Jo 6.14; 1.45; At 3.19-26)

3. Seria sacerdote, como Melquisedeque (Profecia: Sl 110.4. Cumprimento: Hb 6.20)

4. O desprezo por parte dos Judeus (Profecia: Is 53.3. Cumprimento: Jo 1.11)

5. Algumas de suas características (Profecia: Is 11.2. Cumprimento: Lc 2.52; 4.18)

6. Sua entrada triunfal (Profecia: Zc 9.9; Is 62.11. Cumprimento: Jo 12.13-14)

 

III. Em relação a MORTE do Messias cumpridos em JESUS

 

As seguintes profecias do Antigo Testamento sobre a traição, o julgamento, a morte e o sepultamento de nosso Senhor JESUS CRISTO, foram feitas por diferentes pessoas, em épocas distintas, em um espaço de cinco séculos, de 1000 a 500 a.C. Todas se cumpriram, literalmente. Tudo isto, porém, aconteceu para que se cumprissem as Escrituras dos profetas. Mt 26.56a.

 

  1. Seria traído por um amigo: (Profecia Sl 41.9. Cumprimento Mc 14.10; 43-45)

  2. Seu preço 30 moedas de prata: (Profecia Zc 11.12,13. Cumprimento Mt 26.15)

  3. O traidor não usaria as 30 moedas: (Profecia Zc 11.13. Cumprimento Mt 27.6-7)

  4. O traidor seria substituído: (Profecia Sl 109.7-8. Cumprimento At 1.18-20)

  5. Testemunhas falsas o acusariam: (Profecia Sl 27.12. Cumprimento Mt 26.60-61)

  6. Acusado ficaria em silêncio: (Profecia Is 53.7. Cumprimento Mt 26.62-63)

  7. Seria golpeado e cuspido: (Profecia Is 50.6. Cumprimento Mc 14.65; Jo 19.1-3)

  8. Seria odiado sem motivo: (Profecia Sl 69.4; 109.3-5. Cumprimento Jo 15.23-25)

  9. Sofreria em substituição a nós: (Profecia Is 53.4-5. Cumprimento Mt 8.16-17)

10. Seria crucificado com pecadores: (Profecia Is 53.12. Cumprimento Mt 27.38)

11. Suas mãos e pés seriam transpassados: (Profecia Sl 22.16. Cumprimento Jo 20.27)

12. Seria escarnecido e insultado: (Profecia Sl 22.6-8. Cumprimento Mt 27.39-40)

13. Dariam a ele fel e vinagre: (Profecia Sl 69.21. Cumprimento Jo 19.29)

14. Ouviria palavras com zombaria: (Profecia Sl 22.8. Cumprimento Mt 27.43)

15. Oraria por seus inimigos: (Profecia Is 53.12. Cumprimento Lc 23.34)

16. Seu lado seria transpassado: (Profecia Zc 12.10. Cumprimento Jo 19.34)

17. Lançariam sortes sobre suas roupas: (Profecia Sl 22.18. Cumprimento Jo 19.24)

18. Seus ossos não seriam quebrados: (Profecia Sl 34.20. Cumprimento Jo 19.33)

19. Seria sepultado com os ricos: (Profecia Is 53.9. Cumprimento Mt 27.57-60)

20. Os discípulos O abandonaram: (Profecia Zc 13.7. Cumprimento Mt 26.56)

21. Acusado por falsas testemunhas: (Profecia Sl 35.11. Cumprimento Mt 26.59-61)

22. Ele sucumbiu sob o peso da cruz: (Profecia Sl 109.24. Cumprimento Jo 19.17)

23. Crucificado com malfeitores: (Profecia Is 53.12. Cumprimento Mc 15.27-28)

24. Foi abandonado: (Profecia Sl 22.1. Cumprimento Mt 27.46)

25. Seus amigos ficaram de longe: (Profecia Sl 38.11. Cumprimento Lc 23.49)

26. Seu coração parou: (Profecia Sl 22.14. Cumprimento Jo 19.34)

27. Trevas sobre a terra: (Profecia Am 8.9. Cumprimento Mt 27.45).

 

IV. Em relação à RESSURREIÇÃO do Messias cumpridos em JESUS

JESUS disse, "Por isto o Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar a tomá-la. Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho poder para a dar, e poder para tornar a tomá-la. Este mandamento recebi de meu Pai". Jo 10.17-18.

Paulo argumenta, "E, se não há ressurreição de mortos, também CRISTO não ressuscitou. E, se CRISTO não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé.

E assim somos também considerados como falsas testemunhas de DEUS, pois testificamos de DEUS,

que ressuscitou a CRISTO, ao qual, porém, não ressuscitou, se, na verdade, os mortos não ressuscitam. Porque, se os mortos não ressuscitam, também CRISTO não ressuscitou. E, se CRISTO não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. E também os que dormiram em CRISTO estão perdidos. Se esperamos em CRISTO só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens". I Co 15.13-19. A realidade e historicidade da ressurreição são os pilares mais importantes do Cristianismo. Ao ressuscitar dos mortos JESUS provou ser o poderoso Filho de DEUS, com a natureza  anta  do  próprio DEUS. Rm 1.4. Observe a profecia e o cumprimento literal da ressurreição de CRISTO.

1. Como profetizada. SI 16.9,10

2. Como ensinada por Ele mesmo. Mt 12.40; 26.32; Mc 9.9; Jo 2.19,21

3. Como testemunhada pelo anjo. Mt 28.6

4. Como ensinada pelos apóstolos

 4.1. Foi a grande ênfase nos relatos de Atos. 2.24,32; 17.31

 4.2. Nas cartas de Paulo. Rm 4.24-25; II Tm 2.8

 4.3. E nas demais cartas. I Pe 1.21; Apoc 2.8

5. É importantíssima, porque é indispensável

 5.1. Para nosso crescimento. Rm 5.8-10

 5.2. Na revelação do poder de DEUS. Ef 1.19-20

 5.3. Na atestação da divindade de CRISTO. Rm 1.4

 5.4. Na prova de que o sacrifício foi aceito. Rm 4.25

6. Esta é a doutrina fundamental do Cristianismo. I Co 15.12-19

   

O grandioso evento que separa JESUS de todos os outros é o fato que Ele ressuscitou e hoje vive. Ele intercede à direita do Pai por aqueles que O seguem, Hb 7.25. No silencioso oásis em volta do Sepulcro do Jardim, o túmulo vazio prega um sermão para nós. Entramos solenemente na gruta escavada na rocha que uma vez serviu de sepulcro. Sim, ele está vazio, graças a DEUS! Na parte de dentro alguém escreveu: "He is not here – He is risen" ("Ele não está aqui – Ele ressuscitou"). Foi isso que o anjo anunciou às mulheres na manhã da Páscoa. E o apóstolo Pedro testemunhou triunfalmente às pessoas que haviam se reunido no Pentecoste: "ao qual, porém, DEUS ressuscitou, rompendo os grilhões da morte; porquanto não era possível fosse ele retido por ela". At 2.24. Por que a morte não conseguiu reter a JESUS? Justamente porque DEUS o ressuscitou!

Para o crente em JESUS, não são necessárias provas históricas/geográficas/físicas/arqueológicas/literárias... As experiências da vida cristã são suficientes para carimbar a bíblia com um selo de autenticidade. Mas, como DEUS é perfeito e quer revelar a sua verdade (que é diferente da busca incansável de Sócrates, Epicuro, Hegel, Kant, Max... pelo "real") a todos, existem evidências de que CRISTO venceu a morte capazes de satisfazer os mais céticos intelectuais.

 

IV. Em relação à ASCENSÃO do Messias cumpridos em JESUS

1. Como profetizada. SI 68.18

2. Como ensinada por Ele mesmo. Jo 6.62

3. Como recordada pelo escritor evangélico. Mc 16.19

4. Como recordada pelo historiador inspirado. At 1.9

5. Como declarada pelos apóstolos. At 3.21; Ef 1.20; 4.8; I Tm 3.16

6. Como provada por sua presença a destra do Pai. At 7.56.

 

Algumas das profecias são tão restritas, na verdade, como para excluir o seu cumprimento por qualquer um que viva após o primeiro século da era cristã. Por exemplo, o patriarca Jacó disse, em Gênesis 49:10: "O cetro não se arredará de Judá, nem o bastão de entre seus pés, até que venha Siló". O nome Siló é um título messiânico, e a profecia diz que a tribo de Judá permaneceria liderando as tribos de Israel, especialmente fornecendo seus reis, até que viesse o Messias. A profecia deveria ter sido cumprida antes da destruição de Judá e de Jerusalém, em 70 DC. Nessa época, certamente, toda aparência externa de um cetro tinha se apartado de Judá.

Da mesma forma a promessa foi dada ao rei Davi, de que o Messias deveria ser um dos seus descendentes, como o Rei eterno, aquele de quem DEUS disse: "eu estabelecerei para sempre o trono do seu reino". II Sm 7.13. Isaias disse, "então brotará um rebento do tronco de Jessé (que é o pai do rei Davi), e das suas raízes um renovo frutificará". Is 11.1. Este é mais um título do Messias, e indica que, ainda que a árvore da família de Jessé fosse cortada, um Renovo surgiria das raízes. Evidentemente, o último desta linhagem que poderia ser reconhecido como pertencente a ela, provaria ser o verdadeiro Messias!

 

Isso se cumpriu somente em JESUS. Seu pai legal, José, era da descendência real de Davi e, por isso, detinha o direito ao trono. Mt 1.1-16. Maria, sua mãe, também era descendente de Davi, como vemos em sua genealogia, em Lucas 3.23-31. Mas após a época de JESUS, seria impossível estabelecer a linhagem legal e biológica de qualquer candidato ao trono de Davi, pois todos os antigos registros genealógicos logo depois foram destruídos.

É óbvio que ninguém, além de JESUS, poderia ter cumprido estas profecias. As profecias tornam totalmente impossível qualquer futuro Messias, senão que essa mesma esperança também encontrará o seu cumprimento na segunda vinda de CRISTO. A probabilidade de que centenas dessas profecias específicas, cada uma independente umas das outras, pudessem ser totalmente cumpridas concomitantemente numa só pessoa, apresenta o mais alto grau de improbabilidade, levando-se em conta, especialmente, a natureza milagrosa de muitas delas (p.ex.: o nascimento virginal, a ressurreição, etc.). Nenhuma outra conclusão racional parece ser possível; exceto a de que JESUS é tudo o que Ele afirma ser - Messias, Salvador, Senhor e DEUS.

 

Evidentemente os judeus como nação, ainda rejeitam JESUS como o Messias, mas, individualmente milhares de judeus creram nEle. Afinal, os evangelistas eram judeus, os 3 mil primeiros convertidos pela pregação de Pedro (Atos 2) eram judeus, Paulo era judeu e a Igreja teve início entre a comunidade de judeus e prosélitos (gentios convertidos ao judaísmo) espalhada pelo mundo de então. Somente a partir de Atos 10 o Evangelho passou também para as nações, quando Cornélio e sua casa se converteram em Cesaréia. Então após a formação da Igreja, DEUS passou a enxergar três classes de pessoas no mundo: gentios, judeus e igreja."Não vos torneis causa de tropeço nem a judeus, nem a gregos, nem a igreja de DEUS" I Co 10.32.

Quanto à incredulidade dos judeus como povo (lembre-se, porém, que é a fé individual que salva), isso não é uma contradição da Bíblia, mas do judeu, pois os profetas do AT deixaram claro que o Messias viria, seria rejeitado pelos Seus, seria crucificado sem ter seus ossos quebrados etc.

 Sl 22.

 

 

 

 

 


 

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